sábado, 16 de maio de 2009

Minha Declaração de Fé

Creio I- Creio que a bíblia é a palavra de Deus, inspirada, inerrante, infalível e a minha regra de fé e prática. II - Creio que Deus um só em três pessoas distintas, Deus Pai, Deus Filho, E deus Espírito Santo. III - Creio na doutrina comumente chamada de as doutrinas da graça, Depravação Total do Homem, Eleição Incondicional, Redenção Particular, Graça Irresistível e Perseverança dos Santos. IV - Creio que todos somos pecadores e perdidos estamos eternamente em nossos delitos e pecados, até que aja o milagre do novo nascimento, e este novo nascimento é uma obra de Deus do inicio ao fim. (cf. Jonas 2:9c) Do SENHOR vem a salvação. V - Creio que somos salvos pela graça mediante a fé na morte expiatória de Cristo, sem méritos ou obra humana. (cf. Efésios 2:8) VI - Creio que o arrependimento e a fé são a graça inseparável concedida por Deus para salvação de todo aquele que crê. VII - Creio nos sacramentos instituídos sendo eles o batismo e a ceia do senhor. VIII - Creio na contemporaneidade dos dons espirituais. IX - Creio que Jesus voltará outra vez para arrebatar sua igreja e os mortos serão ressuscitados e os vivos transformados e subirão ao encontro do seu Senhor, e gozaram por toda eternidade e os que não tiverem seus nomes escritos no livro da vida serão lançados no lago de fogo e enxofre por toda eternidade. (cf. 1º Tessalonicenses 4:16-17) Franciney R da Silva

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Breve síntese da carta de Paulo aos Gálatas

A carta de Paulo aos Gálatas foi escrita no 1º século para mostrar a simplicidade do evangelho da graça, ante ao ritualismo da Lei Mosaica que estava sendo imposta para os da província da Gálacia, e através desta carta o apostolo Paulo chama os gálatas para unidade do evangelho GL 1:6-7. Foi e é chamada a Carta Magna da Liberdade Cristã, Martinho Lutero, na reforma protestante declarou ser a carta que mais usou na batalha pela liberdade cristã e a verdade do evangelho e a justificação pela fé. Porque são os dois assuntos principais da carta, liberdade cristã, justificação pela fé e Paulo ainda trata sobre a validade do seu apostolado já no primeiro versículo da carta GL 1:1 “PAULO, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos),”. 1ª Paulo tinha em mente enraizar o evangelho de Cristo nos gálatas pode ter sido, porque Paulo sabia que os gálatas eram descendentes dos celtas, que eram povos pagãos propensos ao culto politeísta e tinham como sacerdote os Druidas, estes Druidas eram as pessoas encarregadas das tarefas de aconselhamento, ensino, jurídicas e filosóficas dentro da sociedade celta, os celtas adoravam vários deuses entre os quais se destacavam a deusa Brígida a deusa do inicio do plântio das sementes. A festa mais comum de origem galês-celta que conhecemos hoje é a festa do Halloween. Então Paulo sabia que aquele povo, estava tendo contato com a comunidade judaica naquela região, que por sinal era muito grande e estes judaizantes por serem muitos zelosos para com a religião judaica estava impondo aos gálatas que para estes serem salvos necessitaria que eles observassem a lei em especial a prática da circuncisão, e com isso os gálatas estavam se afastando da verdade do evangelho que tinha sido pregado a eles, e corriam grande perigo de praticarem um evangelho místico, mesclado com práticas pagãs, já que os gálatas eram descendentes de povos pagãos, não é isso que ele diz em? GL 1:6-7 “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo”. 2ª Paulo enfatiza nesta carta a importância da liberdade que o evangelho da graça traz para o nascido denovo. A carta foi escrita numa tensão de tentativas de apregoar que para o cristão ser salvo nescessitaria de seguir os preceitos da lei mosaica em especial a prática da circuncisão , e Paulo vem solapando esses judaizantes dizendo que em Cristo os cristãos não precisa mais dos preceitos da lei mosáica GL 5:6 “Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum; mas sim a fé que opera pelo amor”. Paulo estava falando aos insensatos gálatas e aos judaizantes que o conteúdo do AT, e a salvação em toda a escritura sempre tinha sido pela graça de Deus e nunca pela prática da lei mosaica IS 1:11 “De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o SENHOR? Já estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; nem me agrado de sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes. Deus quer e sempre quis um coração circunciso e estava falando que Abraão já tinha o conhecimento do conteúdo evangelho da graça. GL 3:6-9 “Assim como Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti. De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão”. 3ª Diante do problema da circuncisão entre os gálatas, Paulo relata no capítulo 6 a importância do sacrifício de Cristo, e se gloria na cruz de Cristo e este crucificado, e que ele (Paulo) traz no corpo as marcas. Pois aqueles que querem ostentar na carne a circuncisão, estes somente sustentam para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. É possível que os gálatas estivessem agindo sob pressão dos zelosos da Judéia GL 4:17 NVI “Os que fazem tanto esforço para agradá-los não agem bem, mas querem isolá-los a fim de que vocês também mostrem zelo por eles”. E que aqueles circuncisos que persuadiam os gálatas a circuncidar-se guardavam a lei para se vangloriar. Mas para Paulo o gloriar-se estava na cruz de Cristo, pois a crucificação de Cristo foi para ele, o Israel de Deus (Gentios e Judeus conversos a Cristo) GL 6:15-16 “Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura. E a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus”. 4ª Em GL 3:10ª em diante Paulo diz que aqueles que permanecem nas obras da lei estão debaixo de maldição “...Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição...;”, pois a lei serviu apenas como aio ( ligação) cujo a função principal era conduzir o homem a Cristo e não escravizá-lo a rituais HB 10:1 “PORQUE tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam”. Paulo chama os gálatas de insensatos, e ele pergunta a eles se eles tinham recebido o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé, ou Aquele que tantos milagres operou entre eles e concedido o Espírito tinha feito em vão GL 3: 4-5 “Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão. Aquele, pois, que vos dá o Espírito, e que opera maravilhas entre vós, fá-lo pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?”. Paulo responde no versículo 11 “E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé”. Ele fala que pela fé a promessa não é só aos descendentes diretos de Abraão, mas há muitos e que a lei já tinha previsto isto 430 anos depois e não tinha sido revogada (anulada) GL 3: 15-24 NVI “Irmãos, humanamente falando, ninguém pode anular um testamento depois de ratificado, nem acrescentar-lhe algo. Assim também as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. A Escritura não diz: “E aos seus descendentes”, como se falando de muitos, mas: “Ao seu descendente”, dando a entender que se trata de um só, isto é, Cristo. Quero dizer isto: A Lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não anula a aliança previamente estabelecida por Deus, de modo que venha a invalidar a promessa. Pois, se a herança depende da Lei, já não depende de promessa. Deus, porém, concedeu-a gratuitamente a Abraão mediante promessa. Qual era então o propósito da Lei? Foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o Descendente a quem se referia a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador. Contudo, o mediador representa mais de um; Deus, porém, é um. Então, a Lei opõe-se às promessas de Deus? De maneira nenhuma! Pois, se tivesse sido dada uma lei que pudesse conceder vida, certamente a justiça viria da lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, a fim de que a promessa, que é pela fé em Jesus Cristo, fosse dada aos que crêem. Antes que viesse essa fé, estávamos sob a custódia da Lei, nela encerrados, até que a fé que haveria de vir fosse revelada. Assim, a Lei foi o nosso tutor até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. “Agora, porém, tendo chegado a fé, já não estamos mais sob o controle do tutor”. Bibliografia FERREIRA, Manoel - Revista do professor Epistola aos Gálatas – Combatendo o Legalismo e celebrando a nossa liberdade - Editora Betel, 2º semestre 2009. ERDMAN, Charles R. - Comentário a Epistola de São Paulo aos Gálatas – São Paulo; Casa Editora Presbiteriana, S/E. HALE, Broadus Dave. - Introdução ao Estudo do Novo Testamento – São Paulo; Editora Hagnos, edição 2001. SPROUL, R. C – Bíblia de Estudo de Genebra – São Paul e Barueri ; Editora Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, edição 1999. ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­__________. – Bíblia Nova Versão Internacional – Versão Eletrônica via http://www.gospelmais.com.br/biblia/pdf/galatas-galatians.pdf, acesso em 04/04/2009. Franciney R. da Silva Esboço de aula apresentada aos professores e alunos da EBD Assembléia Deus Jardim Elba, São Paulo dia 05 de Abril de 2009