Em seu comentario de Isaias, ele afirma que na pregação “A palavara sai da boca de Deus de tal maneira que elea sai, de igual modo, da boca de homens; pois Deus não fala abertamente do céu, mas emprega homens como seus instrumentos, a fim de que, pela agencia deles, possa fazer conhecida a sua vontade”.
Para Calvino, a leitura e a meditação privadas das escrituras não substituem o culto público, pois, “Entre os muitos nobres dons com os quais Deus adornou a raça humana, um dos mais notaveis é que ele condescende em consagrar bocas e linguas de homens para o seu serviço, fazendo com que asua própria voz seja ouvida neles”.
Por essa razão, argumenta Calvino, “Quem despreza a pregação despreza a Deus, porque ele não fala por novas revelações do céu, mas pela voz de seus ministros a quem confiou a pregação da Sua Palavra”.
Grifo nosso.
Extraído em partes da revista FÉ PARA HOJE nº35 – Nov/2009 pags 4-10, com o Título “João Calvino e a pregação das Escrituras de autoria o Pastor Franklin Ferreira”.
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